segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ACREditar


     Acre, foi o último estado a ser anexado ao Brasil.
     Sua capital, Rio Branco, homenageia o Barão do Rio Branco que ficou conhecido por suas habilidades diplomáticas enquanto ministro das relações exteriores no início do séc XX, diluiu vários impasses sobretudo em questões limítrofes brasileiras, incluindo o impasse com a Bolívia que detinha o território acreano.
     É de lá, do longínquo Acre, que vem a Banda Caldo de Piaba. Claro que proximidade depende do referencial adotado e sim, são muitos quilômetros que me separam do Acre, os quais pretendo suplantar um dia para responder : o que há no Acre? Por hora sei que há, entre tantas outras coisas, um caldo de um peixe encontrado em rios: a Piaba, ou Piava como é mais conhecido no sudeste. A tal caldo é atribuído propriedades milagrosas como a cura de ressacas (há quem diga que tal propriedade só pode ser manifestação da divina providência), outros dizem que é afrodisíaco. Certo é que o tal Caldo de Piaba nomeia uma banda formada no final de 2008, que faz um som instrumental encontrando na guitarra a condução das melodias e na cozinha (bateria e baixo, perdoem o trocadilho) uma confluência de ritmos que passam por ska, samba-rock, funk e segundo a própria banda “isto tudo misturado com um toque de psicodelia, com uma certa liberdade de improviso e com o que mais for surgindo.”
     A banda tem músicas próprias, mas também faz releituras de canções populares.
     Caldo de Piaba, click sobre o link se quiser visitar o blog da banda; abaixo segue “Dexavi (o que pensa)” que demonstra a competência sonora da banda.
     PS. A interação com o público, ou melhor, com uma parcela dele, aos 2”35' é um deleite a parte...  

           

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